quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Textos do Programa Nº 16, de 08/10/2014 - Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo III, itens 8 e 9

Ouça nosso programa INÉDITO na quarta-feira às 21:30, com reprise na sexta-feira às 21:30 e no sábado às 14:00 em www.radiobrasilespirita.com.br
 
Programa Praticando o Evangelho - Por que as mudanças começam com a nossa reforma íntima!
Estudo do dia 08/10/2014: Evangelho Segundo o Espiritismo Cap 3 - Há muitas moradas na casa de meu pai, Itens 8 e 9: Instruções dos Espíritos - Mundos inferiores e mundos superiores:

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AVISOS:

* Para quem desejar  fazer a FLUIDIFICAÇÃO DA ÁGUA  durante o programa, orientamos para que já  prepare um copo, uma jarra, garrafa ou recipiente com água para tal.

* Quer CONVERSAR? DESABAFAR? SER OUVIDO?
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Logo após o programa PRATICANDO O EVANGELHO desta quarta-feira, estaremos entre 22:15 até a meia noite prontos para lhe ouvir pelo SKYPE em nosso ATENDIMENTO FRATERNO. Basta adicionar rbe-atendimentofraterno ou então amorperdaoefe em seu SKYPE.

E para SER OUVIDO em QUALQUER HORA DO DIA OU DA NOITE, em QUALQUER LUGAR DO BRASIL, basta discar para o telefone 141 (CVV- Centro de Valorização da Vida)

* Afim de facilitar o estudo, colocamos em vermelho o significado das palavras mais difíceis.

* Sugestões e dúvidas podem ser enviadas para o email amorperdaoefe@gmail.com 


Leitura inicial:

ANTES DE SENTIR-SE INJUSTIÇADO, TENHA INICIATIVA:

Marcos trabalhava numa empresa havia cinco anos. Bom funcionário, dedicado, cumpridor de seus deveres, pontual nos seus compromissos, nunca havia recebido nenhuma advertência de seu chefe. Porém, naquele momento estava se sentindo injustiçado, pois acabara de saber que Gustavo, admitido apenas seis meses atrás para um cargo igual ao seu, havia sido promovido. Decepcionado, foi pedir explicações ao seu diretor. Chegando a sala dele, percebeu que o chefe estava muito ocupado. Este, antes mesmo de ouvi-lo, falou-lhe:
- Marcos, que bom você ter vindo até aqui, preciso mesmo de um favor seu. No almoço de hoje receberemos alguns clientes e eu gostaria de servir frutas após a refeição. Vá ao mercado e verifique se temos abacaxi.
Marcos prontamente atendeu ao seu diretor. Foi até o mercado e verificou que tinham abacaxi. Voltando a firma, seu diretor lhe perguntou:
- E então, Marcos, tem abacaxi?
- Sim, senhor.
- E quanto custa?
- Ah, isso eu não perguntei não.
- Eles tem abacaxi suficiente para o nosso pessoal? - quis saber o diretor.
- Bem... também não perguntei, senhor.
- Há alguma outra fruta que possa substituir o abacaxi?
Marcos, já desapontado, falou:
- Também não sei, senhor.
O diretor pegou o telefone e conversou com o novato, pedindo-lhe o mesmo favor que havia solicitado a Marcos. Após dez minutos, Marcos ainda se encontrava na sala do chefe quando Gustavo voltou. O diretor perguntou:
- E então, Gustavo?
- eles tem abacaxi e em quantidade suficiente para todo o pessoal. Se o senhor preferir, eles tem também melão, laranja e mamão. O melão custa R$ 0,50 a unidade; a laranja R$ 1,00 a dúzia e o mamão R$ 2,00 a caixa com seis unidades. Eu disse também que iríamos precisar de grandes quantidades e com isso negociei um bom desconto. Deixei tudo reservado. Assim que o senhor decidir volto lá e confirmo o pedido - concluiu Gustavo.
- Muito obrigado - disse o diretor.
Depois, virou-se para Marcos, que havia presenciado tudo e perguntou:
- Desculpe-me, Marcos, mas você veio até minha sala e parecia querer dizer alguma coisa.
- Não, senhor. Não tenho nada de importante para falar - e, envergonhado, retirou-se da sala.

Página de preparo:



20 - Porta estreita  (Livro "Vinha de luz" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)

“Porfiai (trabalhe, se empenhe, se esforce) por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão.” - Jesus. (Lucas, 13:24.)

Antes da reencarnação necessária ao progresso, a alma estima na “porta estreita” a sua oportunidade gloriosa nos círculos carnais.
Reconhece a necessidade do sofrimento purificador. Anseia pelo sacrifício que redime. Exalta o obstáculo que ensina. Compreende a dificuldade que enriquece a mente e não pede outra coisa que não seja a lição, nem espera senão a luz do entendimento que a elevará nos caminhos infinitos da vida.
Obtém o vaso frágil de carne, em que se mergulha para o serviço de retificação e aperfeiçoamento.
Reconquistando, porém, a oportunidade da existência terrestre, volta a procurar as “portas largas” por onde transitam as multidões.
Fugindo à dificuldade, empenha-se pelo menor esforço.
Temendo o sacrifício, exige a vantagem pessoal. Longe de servir aos semelhantes, reclama os serviços dos outros para si.
E, no sono doentio do passado, atravessa os campos de evolução, sem algo realizar de útil, menosprezando os compromissos assumidos.
Em geral, quase todos os homens somente acordam quando a enfermidade lhes requisita o corpo às transformações da morte.
“Ah! se fosse possível voltar!...” - pensam todos.
Com que aflição acariciam o desejo de tornar a viver no mundo, a fim de aprenderem a humildade, a paciência e a fé!... com que transporte de júbilo (grande alegria) se devotariam então à felicidade dos outros!...
Mas... é tarde. Rogaram (pediram) a “porta estreita” e receberam-na, entretanto, recuaram no instante do serviço justo. E porque se acomodaram muito bem nas “portas largas”, volvem (retornam, voltam) a integrar as fileiras ansiosas daqueles que procuram entrar, de novo, e não conseguem.

Estudo da noite:

EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
CAP 3: HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI, ITENS 8 e 9 (INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS - MUNDOS INFERIORES E MUNDOS SUPERIORES):


8. A qualificação de mundos inferiores e mundos superiores nada tem de absoluta; é, antes, muito relativa. Tal mundo é inferior ou superior com referência aos que lhe estão acima ou abaixo, na escala progressiva.
Tomada a Terra por termo de comparação, pode-se fazer idéia do estado de um mundo inferior, supondo os seus habitantes na condição das raças selvagens ou das nações bárbaras que ainda entre nós se encontram, restos do estado primitivo do nosso orbe (mundo). Nos mais atrasados, são de certo modo rudimentares os seres que os habitam. Revestem a forma humana, mas sem nenhuma beleza. Seus instintos não têm a abrandá-los qualquer sentimento de delicadeza ou de benevolência, nem as noções do justo e do injusto. A força bruta é, entre eles, a única lei. Carentes de indústrias e de invenções, passam a vida na conquista de alimentos. Deus, entretanto, a nenhuma de suas criaturas abandona; no fundo das trevas da inteligência jaz (repousa), latente (oculta), a vaga intuição, mais ou menos desenvolvida, de um Ente supremo. Esse instinto basta para torná-los superiores uns aos outros e para lhes preparar a ascensão a uma vida mais completa, porquanto eles não são seres degradados (rebaixados), mas crianças que estão a crescer.
Entre os degraus inferiores e os mais elevados, inúmeros outros há, e difícil é reconhecer-se nos Espíritos puros, desmaterializados e resplandecentes de glória, os que foram esses seres primitivos, do mesmo modo que no homem adulto se custa a reconhecer o embrião.
9. Nos mundos que chegaram a um grau superior, as condições da vida moral e material são muitíssimo diversas das da vida na Terra. Como por toda parte, a forma corpórea aí é sempre a humana, mas embelezada, aperfeiçoada e, sobretudo, purificada. O corpo nada tem da materialidade terrestre e não está, conseguintemente, sujeito às necessidades, nem às doenças ou deteriorações que a predominância da matéria provoca. Mais apurados, os sentidos são aptos a percepções a que neste mundo a grosseria da matéria obsta (impede, é obstáculo). A leveza específica do corpo permite locomoção rápida e fácil: em vez de se arrastar penosamente pelo solo, desliza, a bem dizer, pela superfície, ou plana na atmosfera, sem qualquer outro esforço além do da vontade, conforme se representam os anjos, ou como os antigos imaginavam os manes (Na mitologia romana, os Manes eram as almas dos entes queridos falecidos. A sua veneração está relacionada com o culto aos antepassados) nos Campos Elíseos. Os homens conservam, a seu grado, os traços de suas passadas migrações e se mostram a seus amigos tais quais estes os conheceram, porém, irradiando uma luz divina, transfigurados pelas impressões interiores, então sempre elevadas. Em lugar de semblantes descorados, abatidos pelos sofrimentos e paixões, a inteligência e a vida cintilam com o fulgor que os pintores hão figurado no nimbo (auréola) ou auréola dos santos.
A pouca resistência que a matéria oferece a Espíritos já muito adiantados torna rápido o desenvolvimento dos corpos e curta ou quase nula a infância. Isenta de cuidados e angústias, a vida é proporcionalmente muito mais longa do que na Terra. Em princípio, a longevidade guarda proporção com o grau de adiantamento dos mundos. A morte de modo algum acarreta os horrores da decomposição; longe de causar pavor, é considerada uma transformação feliz, por isso que lá não existe a dúvida sobre o porvir. Durante a vida, a alma, já não tendo a constringi-la a matéria compacta, expande-se e goza de uma lucidez que a coloca em estado quase permanente de emancipação e lhe consente a livre transmissão do pensamento.

Frase da semana:


"Tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele. Por isso o universo de cada um se resume ao tamanho do seu saber. (Albert Einstein)
 

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