quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Textos do Programa Nº 21, de 12/11/2014 - Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo IV, itens 1 ao 4

Ouça nosso programa INÉDITO na quarta-feira às 21:30, com reprise na sexta-feira às 21:30 e no sábado às 14:00 em www.radiobrasilespirita.com.br
 
Programa Praticando o Evangelho - Por que as mudanças começam com a nossa reforma íntima!
Estudo do dia 12/11/2014: Evangelho Segundo o Espiritismo Cap 4 - Ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo, Itens 1 ao 4: Ressurreição e reencarnação:

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AVISOS:

* Para quem desejar  fazer a FLUIDIFICAÇÃO DA ÁGUA  durante o programa, orientamos para que já  prepare um copo, uma jarra, garrafa ou recipiente com água para tal.

* Quer CONVERSAR? DESABAFAR? SER OUVIDO?
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Logo após o programa PRATICANDO O EVANGELHO desta quarta-feira, estaremos entre 22:15 até a meia noite prontos para lhe ouvir pelo SKYPE em nosso ATENDIMENTO FRATERNO. Basta adicionar rbe-atendimentofraterno ou então amorperdaoefe em seu SKYPE.

E para SER OUVIDO em QUALQUER HORA DO DIA OU DA NOITE, em QUALQUER LUGAR DO BRASIL, basta discar para o telefone 141 (CVV- Centro de Valorização da Vida)

* Afim de facilitar o estudo, colocamos em vermelho o significado das palavras mais difíceis.

* Sugestões e dúvidas podem ser enviadas para o email amorperdaoefe@gmail.com 


Leitura inicial:

  O MELHOR DE TODOS


Meu dia começou a azedar quando vi meu menino de seis anos com um galho cheio de minhas azáleas.
- Posso levar estas flores para a escola? Ele pediu.
Com um aceno de mão, eu o mandei para fora.
Me virei para que ele não percebesse as lágrimas em meus olhos.
Eu adoro aquela azálea.
Eu toquei no galho quebrado como que a dizer-lhe silenciosamente,
– Sinto muito.
Para complicar um pouco mais o meu dia, a máquina de lavar quebrou e quando Paulinho perguntou o que eu faria para o almoço, percebi que estava com a geladeira
vazia e não tinha muitas opções.
Dias como este me fazem querer parar e desistir de tudo. Eu apenas queria fugir até as montanhas, me esconder em uma caverna e nunca mais colocar a cara pra fora.
De algum modo eu consegui arrastar a roupa molhada até o tanque. Eu passei a maior parte do dia lavando roupa e pensando em como o amor tinha desaparecido de minha vida.
Quando eu terminei de pendurar a última das camisas de meu marido, olhei o relógio: duas e meia. Eu estava atrasada.
A aula de Paulinho terminava às 2:15.
Fui correndo para a escola.
Ofegante, bati na porta da sala e olhei através do vidro.
A professora fez sinal para que eu esperasse.
Ela disse algo a Paulinho e entregou para ele e para outras duas crianças, lápis de cera e uma folha de papel.
O que virá agora? Eu pensei quando, através da porta, ela pediu que eu entrasse na sala.
– Quero lhe falar sobre o Paulinho. Ela disse.
Me preparei para o pior. Nada mais me surpreenderia naquele dia.
– Você sabe das flores trazidas por Paulinho à escola hoje? Ela perguntou.
Eu respondi que sim, lembrando de meu arbusto favorito e tentando esconder a mágoa em meus olhos. Eu olhei de relance para meu filho que estava ocupado colorindo
 um desenho. Seu cabelo ondulado estava muito comprido e caía em sua testa.
Seus olhos azuis brilhavam enquanto admirava sua obra.
– Deixe-me contar sobre o que aconteceu ontem. – A professora continuou
– Está vendo aquela menina?
Eu olhei para a menina que ria divertida, apontando um desenho na parede e assenti.
– Bem, ontem estava quase histérica. Seus pais estão atravessando um momento muito difícil,
estão se divorciando. Ela disse que não queria mais viver.
E disse bem alto, com o rosto escondido entre as mãozinhas, para toda a sala ouvir:
 “ninguém me ama”. Eu fiz tudo o que pude para consolar, mas parecia que nada mais importava.
- Eu achei que você queria me falar sobre Paulinho. Eu interrompi.
– Eu vou. – Ela disse – Hoje seu filho entrou e foi direto até ela.
Ele a entregou algumas bonitas flores e sussurrou “eu te amo”.
Senti meu coração inchar-se de orgulho com o que meu filho tinha feito.
Eu sorri para a professora.
– Obrigada. – eu disse, puxando Paulinho pela mão – Você salvou o meu dia.
Mais tarde, eu arrancava ervas daninhas em torno de meu desequilibrado arbusto de azaléa.
Pensando no amor que Paulinho demonstrou pela menina, um verso bíblico me veio à memória:
 “… estes três permanecem: a Fé, a Esperança e o Amor.
Mas o maior de todos é o amor.”
Enquanto meu filho tinha colocado o amor na prática, eu tinha apenas sentido raiva.
Eu ouvi o barulho familiar do carro de meu marido entrando na garagem.
Eu arranquei um pequeno galho de azáleas e corri até ele.
Eu senti a semente do amor que Deus plantou em minha família recomeçar a florescer em mim.
Meu marido arregalou os olhos de surpresa quando eu lhe entreguei as flores e disse, - Eu te amo.

Página de preparo:



176 - Na revelação da vida (Livro "Pão Nosso" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)



“E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição (Voltar à vida no mesmo corpo) do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. – (Atos, 4:33.)

Os companheiros diretos do Mestre Divino não estabeleceram os serviços da comunidade cristã sobre princípios cristalizados, inamovíveis (Que não pode ser movido de um lugar para outro). Cultuaram a ordem, a hierarquia e a disciplina, mas amparavam também o espírito do povo, distribuindo os bens da revelação espiritual, segundo a capacidade receptiva de cada um dos candidatos à nova fé.
Negar, presentemente, a legitimidade do esforço espiritista, em nome da fé cristã, é testemunho de ignorância ou leviandade (Que procede ou julga precipitadamente, sem refletir; inconsiderado).
Os discípulos do Senhor conheciam a importância da certeza na sobrevivência para o triunfo na vida moral. Eles mesmos se viram radicalmente transformados, após a ressurreição do Amigo Celeste, ao reconhecerem que o amor e a justiça regem o ser além do túmulo. Por isso mesmo, atraíam companheiros novos, transmitindo-lhes a convicção de que o Mestre prosseguia vivo e operoso, para lá do sepulcro.
Em razão disso, o ministério apostólico não se dividia tão somente na discussão dos problemas intelectuais da crença e nos louvores adorativos. Os continuadores do Cristo forneciam, “com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus” e, em face do amor com que se devotavam à obra salvacionista, neles havia “abundante graça”.
O Espiritismo evangélico vem movimentar o serviço divino que envolve em si, não somente a crença consoladora, mas também o conhecimento indiscutível da imortalidade.
As escolas dogmáticas (Ponto fundamental de doutrina religiosa ou filosófica, apresentado como certo e indiscutível) prosseguirão alinhando artigos de fé inoperante, congelando as idéias em absurdos afirmativos, mas o Espiritismo cristão vem restaurar, em suas atividades redentoras, o ensinamento da ressurreição individual, consagrado pelo Mestre Divino, que voltou, Ele mesmo, das sombras da morte, para exaltar a continuidade da vida.


Estudo da noite:

EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
CAP 4: NINGUÉM PODERÁ VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO, ITENS 1 AO 4 (RESSURREIÇÃO E REENCARNAÇÃO):

1. Jesus, tendo vindo às cercanias de Cezaréia de Filipe, interrogou assim seus discípulos: "Que dizem os homens, com relação ao Filho do Homem? Quem dizem que eu sou?" - Eles lhe responderam: "Dizem uns que és João Batista; outros, que Elias; outros, que Jeremias, ou algum dos profetas." - Perguntou-lhes Jesus: "E vós, quem dizeis que eu sou?" - Simão Pedro, tomando a palavra, respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." - Replicou-lhe Jesus: "Bem-aventurado és, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne nem o sangue que isso te revelaram, mas meu Pai, que está nos céus." (S. Mateus, cap. XVI, vv. 13 a 17; S. Marcos, cap. VIII, vv. 27 a 30.)
2. Nesse ínterim, Herodes, o Tetrarca (Na época do Império Romano, em especial, no período de Jesus: governador de um quarto de território.), ouvira falar de tudo o que fazia Jesus e seu espírito se achava em suspenso - porque uns diziam que João Batista ressuscitara dentre os mortos; outros que aparecera Elias; e outros que uns dos antigos profetas ressuscitara. - Disse então Herodes: "Mandei cortar a cabeça a João Batista; quem é então esse de quem ouço dizer tão grandes coisas?" E ardia por vê-lo. (S. Marcos, cap. VI, vv. 14 a 16; S. Lucas, cap. IX, vv. 7 a 9.)
3. (Após a transfiguração.) Seus discípulos então o interrogam desta forma: "Por que dizem os escribas ser preciso que antes volte Elias?" - Jesus lhes respondeu: "É verdade que Elias há de vir e restabelecer todas as coisas: - mas, eu vos declaro que Elias já veio e eles não o conheceram e o trataram como lhes aprouve. É assim que farão sofrer o Filho do Homem." - Então, seus discípulos compreenderam que fora de João Batista que ele falara. (S. Mateus, cap. XVII, vv. 10 a 13; - S. Marcos, cap. IX, vv. 11 a 13.)
Ressurreição e reencarnação
4. A reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Só os saduceus, cuja crença era a de que tudo acaba com a morte, não acreditavam nisso.
(Saduceus: Seita judia, que se formou por volta do ano 248 antes de Jesus-Cristo e cujo nome lhe veio do de Sadoc, seu fundador. Não criam na imortalidade, nem na ressurreição, nem nos anjos bons e maus. Entretanto, criam em Deus; nada, porém, esperando após a morte, só o serviam tendo em vista recompensas temporais, ao que, segundo eles, se limitava a providência divina. Assim pensando, tinham a satisfação dos sentidos tísicos por objetivo essencial da vida. Quanto às Escrituras, atinham-se ao texto da lei antiga. Não admitiam a tradição, nem interpretações quaisquer. Colocavam as boas obras e a observância pura e simples da Lei acima das práticas exteriores do culto. Eram, como se vê, os materialistas, os deístas e os sensualistas da época. Seita pouco numerosa, mas que contava em seu seio importantes personagens e se tornou um partido político oposto constantemente aos fariseus.)
 As idéias dos judeus sobre esse ponto, como sobre muitos outros, não eram claramente definidas, porque apenas tinham vagas e incompletas noções acerca da alma e da sua ligação com o corpo. Criam eles que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se. Designavam pelo termo ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama reencarnação. Com efeito, a ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos. A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. A palavra ressurreição podia assim aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos outros profetas. Se, portanto, segundo a crença deles, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João fora visto criança e seus pais eram conhecidos. João, pois, podia ser Elias reencarnado, porém, não ressuscitado.
(Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Daí o envolvê-los Jesus na reprovação que lançava aos fariseus.)

Frase da semana:




”Nem teus piores inimigos podem fazer tanto dano (mal) como teus próprios pensamentos”  (Buda)
 

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